Como alguém que trabalha na prestação de cuidados a idosos na Frísia, nos Países Baixos, testemunhei a falta de pessoal no setor. Os prestadores de cuidados estão a dar o seu melhor, mas simplesmente não têm tempo suficiente para mais do que os cuidados físicos básicos. Há pouca oportunidade para algo tão simples, mas essencial, como uma conversa pessoal com os residentes. Considero que a UE deve atribuir financiamento adicional no próximo orçamento para apoiar a prestação de cuidados a idosos. Tal poderá incluir o financiamento de mais pessoal ou o incentivo a programas de voluntariado que ofereçam companhia. Com o rápido envelhecimento da população europeia, temos de garantir que os cidadãos mais velhos recebem não só cuidados médicos, mas também a ligação humana de que necessitam para se sentirem valorizados e menos solitários. Investir neste tipo de cuidados compassivos não é um luxo, é uma necessidade para uma Europa humana e inclusiva.