A UE deve dispor de um orçamento à altura das suas ambições de prosseguir uma política de coesão forte e reduzir as disparidades entre as regiões, garantindo a segurança alimentar dos seus cidadãos, tanto através dos dois pilares da PAC como do FEAMPA. Tal não exige um plano nacional único, mas sim políticas claras com orçamentos específicos e ambiciosos. A UE deve dotar-se dos meios necessários para aumentar o seu orçamento e permitir que as regiões realizem projetos que respondam às especificidades territoriais no quadro de uma democracia local. Um único plano nacional corre o risco de desrespeitar esta democracia local e complicar ainda mais as coisas. É igualmente necessário simplificar a execução dos programas europeus, estabelecendo um princípio de confiança legítima em relação às autoridades de gestão. Precisamos de mais flexibilidade, mas isso não significa colocar todas as políticas no mesmo cabaz.