Imaginar uma União Europeia onde as gerações se unam para uma sociedade florescente significa garantir que as oportunidades e os recursos sejam partilhados entre grupos etários, promovendo um sistema em que o conhecimento, a experiência e a mobilidade social beneficiem todos. As conclusões da investigação realizada no âmbito do projeto Mapineq, financiado pela UE, pelo professor Fabrizio Bernardi e pela sua equipa salientam que o acesso equitativo ao ensino superior é fundamental para esta visão. No entanto, continua a ser um privilégio de alguns, limitando a mobilidade e aprofundando as desigualdades intergeracionais. Para quebrar este ciclo, precisamos de políticas que não só apoiem os jovens no acesso à educação, mas também capacitem as gerações mais velhas a orientá-los e orientá-los, desempenhando um papel vital na redução das lacunas de oportunidades e no reforço da solidariedade intergeracional. Tornar esta visão uma realidade requer ação em múltiplas frentes. A expansão do acesso à educação deve ser acompanhada de programas de mentoria que liguem os estudantes a profissionais experientes e a oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para adultos mais velhos. Os investimentos devem assegurar um apoio precoce e sustentado aos jovens desfavorecidos, valorizando simultaneamente o contributo dos idosos para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Ao promover a colaboração e as oportunidades partilhadas, a UE pode promover uma verdadeira mobilidade social e assegurar que a prosperidade beneficie todas as gerações. Fonte: tinyurl.com/2rfv9jk9