Como nadador, aprendi que o timing é tudo. É importante compreender que o poder vem não só da força, mas também do ritmo - trabalhar com a corrente, não contra ela. É por esta razão que a União Europeia tem de encontrar o seu ritmo. Acredito que as gerações devem parar de "nadar" umas contra as outras e devem começar a avançar juntas. Num mundo que enfrenta o colapso climático, as guerras, a incerteza económica, precisamos de todas as vozes - de todas as gerações. A Europa deve ser um lugar onde vivemos uns com os outros, não depois uns dos outros. É claro que as experiências geracionais são diferentes, vivenciando a guerra aos 20 e 60 anos, por exemplo, são diferentes, mas a verdade é que alline sofre de qualquer maneira, então pessoas de diferentes idades precisam apoiar-se umas às outras quando todos enfrentamos os mesmos problemas. Tanto os mais jovens como os mais velhos podem beneficiar-se mutuamente. Trata-se de lembrar que não estamos sozinhos no tempo.