
Equidade intergeracional
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Adotar uma abordagem de economia do bem-estar para garantir a equidade intergeracional
A economia do bem-estar oferece um modelo transformador para garantir que as gerações futuras não sejam sobrecarregadas pelas consequências das decisões de hoje. O crescimento económico insustentável conduz frequentemente a custos sociais, de saúde e ambientais a longo prazo, ameaçando o bem-estar das gerações atuais e futuras e a sustentabilidade do nosso planeta. A economia do bem-estar vai além do PIB como a única medida de progresso, integrando indicadores como a saúde mental e física, a sustentabilidade ambiental e a equidade social. A integração da economia do bem-estar no processo de decisão da UE contribuirá para enfrentar melhor os desafios atuais, salvaguardando simultaneamente as necessidades e os direitos das gerações futuras. Esta abordagem promove a equidade intergeracional, assegurando que as escolhas atuais não comprometem a capacidade de as gerações futuras prosperarem. O conceito de economia do bem-estar pode ser encontrado em várias iniciativas da UE: as conclusões de 2019 sobre a economia do bem-estar, o relatório de 2024 do JRC intitulado «Sustainable and Inclusive Wellbeing» [Bem-estar sustentável e inclusivo]. Fora da UE, o País de Gales foi o primeiro país a proteger os interesses das gerações futuras com a «Lei de 2015 relativa ao bem-estar das gerações futuras». A EuroHealtNet, a parceria para a saúde, o bem-estar e a redução das desigualdades, recolheu boas práticas em matéria de economia do bem-estar e sugeriu a utilização do Semestre Europeu como mecanismo para alcançar uma economia do bem-estar. A adoção de uma abordagem de economia do bem-estar é crucial para o êxito da iniciativa de equidade intergeracional.
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