Todas as comunicações nas redes sociais das instituições da UE, bem como a interação com os decisores políticos, devem ser disponibilizadas a todos os cidadãos através de software livre que respeite a privacidade, a liberdade dos utilizadores e outros direitos digitais. A atual dependência de serviços de software proprietários alojados por empresas sediadas nos EUA transmite a mensagem de que a Comissão Europeia e outras instituições não se preocupam em respeitar o RGPD ou qualquer outra política digital e de concorrência que a Comissão Europeia afirma manter. Ao alimentar as redes sociais proprietárias, as instituições da UE provavelmente alimentam o ódio, porque essas redes sociais notoriamente incentivam o "alto envolvimento" e a controvérsia sobre qualquer outra coisa. Estas questões são mais fáceis de gerir com moderação descentralizada e feeds autogeridos que não dependem de um sistema de recomendação central secreto. Graças ao projeto-piloto da AEPD, sabemos que a UE é capaz de ir na direção certa: https://www.edps.europa.eu/press-publications/press-news/press-releases/2024/edps-decentralised-social-media-pilot-end-successful-story_en Os custos de acolhimento de uma instância do Mastodon são negligenciáveis em comparação com o orçamento da Comissão para publicidade nas redes sociais: https://growyourown.services/why-growing-your-own-services-is-a-good-idea/ https://docs.joinmastodon.org/user/run-your-own/#so-you-want-to-run-your-own-mastodon-server O colégio de comissários pode dar o exemplo. Utilizar uma instância financiada pela UE; interligá-lo em todo o lado; convidar todos os seguidores e jornalistas de outros locais a deslocarem-se também.